Você já parou para observar quantas embalagens de isopor você carrega para casa quando vai ao mercado? Isso tudo em nome do consumo, pois estando acondicionado individualmente peças de carne, frios, legumes, frutas você acaba comprando mais do que pretendia, uma forma onde o comércio está debruçado desde o mercadinho mais ingênuo, aproveitando-se da pressa vivida pela humanidade , porém a “desculpa” é a praticidade de encontrar tudo fácil e higienicamente acondicionado, logo leia-se menos emprego. Mas não quero falar de consumo agora.
Quando você compra um eletroeletrônico, acompanha a caixa de papelão e placas imensas de isopor para proteger os equipamentos na logística. Enfim, embalagens para marmita, comida rápida , ovos, frios, carne, frutas, equipamentos , geladeiras portáteis, etc. Tudo em ISOPOR, será que já não está mais que na hora de utilizarmos menos o ISOPOR ou promover novas formas de reutilização e reciclagem desse material.? Esse material utiliza um produto cancerígeno em sua fabricação além de levar 500 anos para se decompor na natureza
Mas ele não é tão vilão assim ! Apenas ecologicamente mal visto, mal percebido e recebendo menos valor do que merece.
A reciclagem do ISOPOR é possível conforme pesquisas na Universidade Federal de Santa Catarina que através de químicos ,engenheiros e técnicos desenvolveram um projeto onde reutiliza no processo de fabricação de um novo EPS (ISOPOR) 20% do isopor velho mais 80% de estireno.
Porém, apesar de não ser tão difícil a sua reciclagem , o fato que dificulta o processo é a logística, pois como é um material extremamente leve mas que ocupa grande espaço físico, acaba por encarecer a sua reciclagem.
Apesar de haver a possibilidade da reciclagem, mas que acaba neutralizada pelo custo do transporte, temos que conviver com uma grande quantidade de isopor indo parar em lixões e aterros sanitários, entupindo bueiros e causando os mais diversos desastres e ele não é propriamente poluente porém leva 500 anos para se decompor.
Existem além da reutilização para novo EPS , no estado do Paraná também está sendo usado na construção civil como item na formulação de concreto leve e também em compostagem, porém um ou dois Estados no Brasil inteiro para dar fim a aproximadas 90 mil toneladas de ISOPOR, é muito pouco.
Cabe uma atitude, aproveitando a lei de resíduos sólidos aprovada recentemente, para promover em cada cidade um setor de reciclagem e reaproveitamento do ISOPOR ou habilitando as cooperativas já existentes ou auxiliando-as no transporte até a única empresa atualmente que se encontra em Guarulhos-SP, que não produz mais por falta da matéria prima, o ISOPOR usado.
Não seria uma má idéia se os grandes atacadistas se reunissem e instalassem em cada região uma recicladora de EPS com administração de alguma cooperativa de reciclagem já estabelecida na cidade, dando assim oportunidade de muitas outras famílias tirarem o seu sustento do LIXO, do ISOPOR que é um produto “limpo” de fácil manuseio e que acaba boiando pelas ruas e bueiros e comprometendo aterros e lixões com seu volume. Uma forma de investir em responsabilidade socioambiental na suas empresas.
Por: Adriana Teixeira Simoni no http://drikafarah.blogspot.com/
Ok. Rodolfo! Obrigada! parceria feita sem problemas, vou levar seu selinho pra lá.
ResponderExcluirAbraços sociambientais!