22 de fev. de 2011

Metais pesados: uma enorme pilha de problemas


por Igor Fabian de Goes Lopes

O chumbo é um velho e problemático conhecido nosso. Nas últimas décadas, vários países do mundo vem se esforçando para bani-lo de qualquer produto e processo industrial, a fim de eliminar os riscos de contaminação e acidentes ambientais. Ainda assim, ele continua sendo um dos principais componentes de muitas baterias usadas por aí.
Há alguns dias na China, uma indústria clandestina de baterias automotivas foi fechada após exames médicos confirmarem a contaminação por chumbo em  cerca de 200 jovens moradores da região vizinha à fábrica, sendo que 24 precisaram ser hospitalizados. Esse caso é apenas o mais recente de uma série de outros similares na China, cuja indústria é conhecida no mundo inteiro pela alta produção à custa da falta de qualidade e de condições seguras de trabalho.
Essa falta de cuidado na manipulação de metais pesados e produtos tóxicos não é exclusividade da China. Basta lembrar que em 2010 houve um vazamento de lama tóxica que atingiu várias cidades na Hungria, contaminando inclusive o rio Danúbio.  Nem precisamos ir ao outro lado do mundo, o Brasil também não está livre dessa ameaça.  Talvez aí do outro lado da sua rua exista uma indústria clandestina trabalhando com substâncias perigosas sem a menor segurança.
O problema é que pela tendência tecnológica o uso de pilhas e baterias, feitas com esses metais pesados, só tende a aumentar. Os carros, motos e bicicletas elétricos são uma maravilha moderna, pois acabam com o problema da emissão de carbono dos motores a combustão, mas como nem tudo são flores, é preciso antecipar também o problema da geração de lixo decorrente das baterias usadas que serão descartadas. Imagine se toda a frota de automóveis com motores a combustão em circulação hoje no Brasil, de repente fosse substituída por veículos elétricos, cada um com uma bateria? E alguns modelos utilizam até mais do que uma só bateria. Onde elas seriam jogadas depois de esgotadas? Pelo menos, trocaremos um problemão, que é a emissão de carbono, por um probleminha, que são as baterias descartadas, afinal, elas podem ser recicladas. Por outro lado, se já é difícil descobrir o que fazer com as pilhas comuns, imagine baterias automotivas enormes, pesadas, e ainda por cima tóxicas?

19 de fev. de 2011

O que é exatamente o HIV?

Em todo o mundo a disseminação do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) continua em ritmo alarmante. Essa pandemia criou um impacto dramático e frequentemente devastador em muitos países. Embora muito se tenha aprendido sobre essa doença, os pesquisadores não têm previsão de cura no futuro imediato, prevendo-se que seja crescente o número de indivíduos infectados pelo HIV.

Classificação
Na primavera de 1981 o CDC recebeu muitos relatos de casos de homossexuais masculinos com pneumonia por Pneumocystis carinii (PPC) e sarcoma de Kaposi. Inicialmente não havia qualquer causa aparente para a imunossupressão nesses indivíduos e o CDC denominou a afecção síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS). Pouco tempo depois o CDC também definiu a AIDS: "qualquer doença, como PPC ou sarcoma de Kaposi, que indique um defeito da imunidade celular em indivíduo que não tem causa documentada de imunodeficiência". As pesquisas subsequentes identificaram o HIV como agente causal da AIDS e o CDC revisou a definição de vigilância para incluir o teste sorológico positivo para HIV. Em 1987 a definição de AIDS foi revisada para incluir o diagnóstico presuntivo de diversas afecções, a saber, PPC, sarcoma de Kaposi, candidíase esofágica e toxoplasmose cerebral. Também foram acrescentadas à lista de definição de AIDS a encefalopatia e a síndrome consumptiva. Em 1993 o CDC expandiu a definição de AIDS para incluir pacientes com contagem de CD4 menor que 200 células/mm3. Também foram acrescentadas três condições clínicas novas - pneumonia bacteriana recidivante, tuberculose pulmonar e câncer cervical invasivo. Essa classificação mais recente classifica os pacientes com base na contagem de CD4 e nas características clínicas.

Epidemiologia

Globalmente estima-se que mais de 14 milhões de pessoas estão infectadas por HIV. Até o ano 2000 as projeções indicam que entre 38 e 108 milhões de pessoas estarão infectadas por HIV. Atualmente 80% dos casos de AIDS ocorrem em países em desenvolvimento, usualmente em regiões com recursos limitados para tratamento e prevenção. A África ainda possui a maior população de indivíduos infectados, com índices de infecção atuais 10% maiores que os da população geral em algumas regiões do nosso continente. As projeções indicam que ocorrerá um aumento dramático no número de casos de AIDS no sudeste e no sul de Ásia e na Índia. Em regiões fora dos EUA e da Europa predomina a transmissão heterossexual do HIV, com índices masculino/feminino aproximadamente 1:1. Em contraste, a homossexualidade masculina e o uso de drogas injetáveis são responsáveis pela maior parte dos casos nos EUA e na Europa. Em quase todas as regiões do globo o HIV-1 predomina como vírus causador da AIDS. O HIV-2, que também causa AIDS, predomina no oeste da África. Embora o HIV-1 e HIV-2 tenham produtos gênicos e modos de transmissão semelhantes, parece que o HIV-2 é menos virulento, com progressão clínica mais lenta. Até abril de 1992 havia menos de 40 casos de infecção por HIV-2 nos EUA, todos identificados em indivíduos que haviam vivido no oeste da África ou que tinham parceiros sexuais oriundos dessa região.

Modos de Transmissão

16 de fev. de 2011

O que você sabe sobre a mosca doméstica?


A mosca doméstica (Musca domestica) é uma espécie não picadora, provida de tromba mole. Os ovos são brancos e ovóides, com uma das extremidades mais larga, medindo cerca de 1mm de comprimento.
Ovos da mosca doméstica

Cada fêmea coloca por volta de 120 a 150 ovos de cada vez, sendo depositados em substâncias orgânicas, como lixo, esterco ou qualquer outro tipo de matéria orgânica em decomposição. Os ovos demoram geralmente de 8 a 24 horas para a eclosão das larvas, dependendo da temperatura
Ovos da mosca doméstica
As larvas recém eclodidas são brancas e muito ativas e passam por 3 estágios de desenvolvimento, também denominados estádios ou ínstares. É na fase larval que a mosca cresce, assim, o tamanho da mosca adulta depende do tamanho máximo que a larva alcançar. Podem pupar na própria matéria orgânica em decomposição ou abandonam o lugar onde vinham se alimentando e procuram um local mais seco, como a terra fofa ou arenosa, onde penetram. O pupário, no qual encontra-se a pupa, é endurecido, escuro e tem forma de um pequeno barril. No verão a fase de pupa dura de 3 a 6 dias, mas nos dias mais frios este período pode ser prolongado, chegando a várias semanas. 
Larvas da mosca doméstica
Assim que a mosca completa sua transformação para o estágio adulto, que ocorre dentro da pupa, a mosca abre uma das extremidades do pupário com a cabeça, estende suas asas e sai.As fêmeas copulam logo após a emergência ou 24 horas depois. Iniciam a postura dos ovos após 2 ou 3 dias, sendo que este período pode se prolongar até o vigésimo dia após a emergência. Uma fêmea pode fazer até 6 posturas, depositando a média de 400 a 900 ovos durante toda a sua vida.Os insetos possuem atividades comportamentais características para cada espécie, estando associados à busca do alimento e de um local propício para o desenvolvimento dos seus ovos
Ciclo de vida
A mosca doméstica encontra-se nas áreas urbanas e é atraída para os diferentes locais através do cheiro, que é disperso pelo vento.A mosca doméstica, espécie mais comum em ambientes urbanos, tem uma maior atividade nas horas mais quentes do dia e à noite passa um longo período de repouso, pousada em fios, cercas, vegetações, etc. Esse período de descanso pode ser "comparado" ao sono do homem ou de animais, entretanto dormir é uma característica que não se aplica às moscas, tampouco a outros insetos, elas apenas repousam, não fecham os olhos, deitam, sonham, etc.


Vários estudos demonstraram que a mosca doméstica pode levar os bacilos da febre tifóide (Salmonella typhosa) nas pernas, corpo, tromba ou expulsá-la pela regurgitação ou nas fezes. Pode transmitir ainda diarréia, conjuntivites, lepra, tuberculose, tifo, gonorréia, erisipelas, cólera, meningite cérebro-espinal, peste bubônica, entre outras. Muitas doenças causadas por vírus também podem ser transmitidas pela mosca doméstica, tais como, varíola, poliomielite, oftalmia purulenta, etc.Veiculam ainda protozoários, podendo causar a disenteria amebiana, além de vermes, pois trazem seus ovos quando pousam em fezes humanas ou esterco de animais e logo a seguir entram em contato com o alimento humano.


Confira mais no http://domescobar.blogspot.com

15 de fev. de 2011

ISOPOR , VOCÊ CONSEGUE VIVER SEM ?

Você já parou para observar quantas embalagens de  isopor você  carrega para casa quando vai ao mercado? Isso tudo em nome do consumo, pois estando acondicionado individualmente peças de carne, frios, legumes, frutas você acaba comprando mais do que pretendia, uma forma onde o  comércio  está debruçado desde o mercadinho mais ingênuo,  aproveitando-se  da pressa  vivida pela humanidade , porém a  “desculpa”  é  a praticidade de encontrar tudo fácil e higienicamente acondicionado, logo leia-se menos emprego. Mas não quero falar de consumo agora.

Quando você compra um eletroeletrônico, acompanha  a caixa  de papelão e placas imensas de isopor para proteger os equipamentos na logística. Enfim, embalagens  para  marmita, comida rápida  , ovos, frios, carne, frutas, equipamentos , geladeiras portáteis, etc. Tudo em ISOPOR, será que já não está  mais que na hora de  utilizarmos menos o ISOPOR ou promover novas  formas de reutilização e  reciclagem  desse material.? Esse material utiliza um produto cancerígeno em sua fabricação além de levar 500 anos para se decompor na natureza

Mas ele não é tão vilão assim !  Apenas ecologicamente mal visto, mal percebido e recebendo menos valor do que merece.

A reciclagem do ISOPOR é possível conforme pesquisas  na Universidade Federal de Santa Catarina  que através de químicos ,engenheiros e técnicos desenvolveram um projeto onde reutiliza no processo de fabricação de um novo EPS (ISOPOR)  20% do isopor velho mais 80% de estireno.
Porém, apesar de não ser  tão difícil a  sua reciclagem , o fato que dificulta o processo é a logística, pois como é um material extremamente leve mas que ocupa grande espaço físico, acaba por encarecer  a sua reciclagem.

Apesar de haver a possibilidade da reciclagem, mas que acaba neutralizada pelo custo do transporte, temos que conviver com uma grande quantidade de isopor indo parar em lixões e aterros sanitários, entupindo bueiros e causando os mais diversos desastres  e ele não é propriamente poluente porém leva 500 anos para se decompor.

Existem além da reutilização para novo  EPS , no estado do Paraná também está sendo usado na construção civil como item  na formulação de concreto leve e também em compostagem, porém um  ou dois Estados no Brasil inteiro  para dar fim a aproximadas 90 mil toneladas de ISOPOR,  é muito pouco.

Cabe uma atitude, aproveitando a lei de resíduos sólidos aprovada recentemente, para  promover em cada cidade um setor de reciclagem e reaproveitamento do ISOPOR  ou  habilitando  as cooperativas  já existentes ou auxiliando-as no transporte até a única empresa atualmente que se encontra em Guarulhos-SP,  que não produz mais por falta da matéria prima, o ISOPOR usado. 
Não seria uma má idéia se os grandes atacadistas se reunissem e instalassem  em cada região uma recicladora de EPS com administração de  alguma cooperativa de reciclagem já estabelecida  na cidade, dando assim oportunidade de muitas  outras famílias tirarem o seu sustento do LIXO, do ISOPOR  que é um produto “limpo” de fácil manuseio e que acaba boiando pelas ruas e bueiros e comprometendo aterros e lixões com seu volume. Uma forma de investir em responsabilidade socioambiental na suas empresas.

Alguns vídeos sobre o assunto:

13 de fev. de 2011

A vida Animal.

Fotos de alta velocidade mostram alguns momentos que não se podem ser vistos a olho nú.




Camaleão pegando a mistura para o jantar.

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Joaninha retorna para casa após ter feito sua refeição.

11 de fev. de 2011

WWF - We Are All Connected from Troublemakers.tv on Vimeo.

O melhor professor que já tive!

O senhor Whitson ensinava ciências para a 6ª série. No primeiro dia de aula ele nos falou sobre uma criatura chamada cattywampus, um animal noturno extinto durante a Era do Gelo. Ele passou para os alunos um crânio enquanto falava. Todos nós fizemos anotações e depois respondemos a um teste sobre a aula.
Quando recebi a prova corrigida fiquei surpreso. Havia um grande e vermelho X em todas as minhas respostas. Eu havia falhado. Devia haver algum engano! Eu havia escrito exatamente o que o professor Whitson havia dito na aula. Então percebi que todos na classe haviam falhado. O que havia acontecido?
Muito simples, o professor explicou. Ele havia inventado tudo o que falou sobre o cattywampus. Aquele animal nunca havia existido, ou seja, toda a informação em nossas anotações estava errada. Nós esperávamos crédito por respostas erradas?
Desnecessário dizer, nós ficamos revoltados. Que tipo de teste era esse e que tipo de professor ele era?
Nós deveríamos ter descoberto, o senhor Whitson disse. Afinal, equanto ele passava o crânio do cattywampus pela sala (que na verdade era o crânio de um gato), não estava afirmando que não havia sobrado nenhuma evidência do animal? Ele havia descrito sua incrível visão noturna, a cor de sua pelagem e muitos outros fatos que ele não poderia saber. Ele havia dado ao animal um nome ridículo e mesmo assim ninguém havia desconfiado. Os zeros em nossas provas iriam para a avaliação, ele disse. E eles foram.
O professor Whitson disse que esperava que aprendêssemos uma lição dessa experiência. Professores e livros didáticos não são infalíveis. Na verdade, ninguém é. Ele nos disse para nunca deixar nosso cérebro ficar desatento e a tomar satisfação sempre que pensássemos que ele ou qualquer livro estivessem errados.
Toda aula com o professor Whitson era uma aventura. Ainda posso lembrar de algumas aulas de ciências do começo até o final. Um dia ele nos disse que seu carro era um organismo vivo. Nós demoramos dois dias para bolar um argumento contrário que ele aceitasse. Ele não nos deixava sossegar até que houvéssemos provado não só que sabíamos o que era um organismo, mas também que tínhamos força para defender a verdade.

10 Mitos Alimentares

 1- Requeijão é melhor que maionese: A maionese, não merece a fama que tem. Feita com óleos vegetais, a maionese possui alto teor de gorduras insaturadas, consideradas ‘do bem’ porque ajudam a reduzir o nível de colesterol ruim (LDL). Também contém ácidos graxos essenciais para o organismo, como o ômega 3 e o ômega 6, que não podemos sintetizar. Já o requeijão, de origem animal, tem 60% de sua gordura na forma saturada – prejudicial ao coração. É provável que a imagem negativa do molho se deva à versão caseira. Ela leva maior quantidade de ovos que a industrial, o que a deixa mais calória e rica em colesterol.
2- Carne de Frango é mais saudável que de porco: Preocupados com a transmissão de doenças e a falta de higiene, judeus e muçulmanos baniram o consumo de parco há mais de 1000 anos. Mas o leitão moderno é diferente: graças à genética, às rações balanceadas e ao confinamento em baias limpas, sua carne possui 40% menos gorduro que há 30 anos. “Quando for preparar qualquer tipo de carne, remova a gordura antes de prepará-la. Caso contrário, ela irá penetrar na carne durante o cozimento”, avisa o Inmetro.
3- Sorvete provoca dor de garganta: O que provoca amidalites e faringites são vírus e bactérias, e não um inocente picolé. Para atacar, os microorganismos precisam encontrar um ambiente favorável. Isso ocorre, por exemplo, diante de condições atmosféricas adversas – caso de mudanças bruscas de temperatura (do ar, veja bem), de poluição intensa ou então de baixa umidade.
4- Leite morno ajuda a dormir: “Isso é mais empírico do que científico”, diz o cardiologias Heno Ferreira Lopes. “Não conheço estudos comparativos que comprovem esse efeito”. A crença se deve à presença de triptofano no leite. Esse aminoácido, não fabricado pelo corpo, modula a produção de serotonina, neurotransmissor que dá sensação de bem-estar. E a serotonina, por sua vez, é usada na produção de melatonina, o hormônio do sono. Mas… o aminoácido atuaria apenas na primeira fase do sono, aquela em que você começa a ficar sonolento.
5- Coca-cola com café deixa você acordado: “Embora ambas contenham cafeína, um poderoso estimulante do sistema nervoso central, elas não agem em sinergia”, explica o nutrólogo Durval Ribas Filho. Ou seja, tomar as duas ao mesmo tempo não eleva seu potencial de ação. Em vez de aumentar o pique, essa mistureba vai é deixar seu estômago embrulhado.
6- O estômago encolhe quando comemos menos: Por se tratar de um órgão muscular, não existe a possibilidade de o estômago mudar de tamanho só com a menor ingestão de alimentos. O contrário é verdade: ele pode até aumentar, quando você exagera na dose. Diminuir, jamais. Mas quem faz uma dieta radical acaba ficando com a sensação de que “não cabe” mais nada no estômago. Consumir comida em menos quantidades condiciona seu estômago a se “satisfazer” com menos. Por causa disso, o corpo reduz a produção de grelina, um hormônio que é liberado quando o estômago está vazio, estimulando a área do cérebro ligada ao apetite.
7- Banana repõe potássio depois da malhação: “O efeito da reposição de potássio não acontece na hora. O processo leva cerca de 3 ou 4 horas”, diz o nutricionista César Grosso. Isso levando em conta que você coma a quantidade de bananas necessárias. Dá pra estimar que, durante um treino intenso, você sue cerca de 2 litros de líquidos por hora. Junto com a água, ocorrem perdas de potássio – cerca de 230 miligramas por litro de suor, ou , nesse caso, quase 500 miligramas. Para repor tudo isso, seria necessário comer 4 bananas-maçã ou nanica. Mas adicionar à sua dieta 4 bananas, 3 vezes por semana, vai pesar um bocado no total de calorias. Além disso, o consumo exagerado da fruta pode causar desconforto, soltando ou prendendo o seu intestino.
8- Azeite extra virgem é sempre melhor: Azeites de oliva, de forma geral, são ótimas fontes de gorduras monoinsaturadas; outros tipos de óleos vegetais, como milho, gergelim, girassol e canola, são ricos em gorduras poli-insaturadas. Ambas blindam seu corpo dos problemas cardíacos, por elevar o nível de colesterol bom. Todos eles podem e devem estar presentes na sua mesa. Reserve o extravirgem, mais caro, apenas para ocasiões especiais.
9- Os magros têm metabolismo mais acelerado que os gordos: “A eficácia com que o organismo gasta energia varia de um indivíduo para outro. Não dá para afirmar que o metabolismo de um é mais acelerado do que o de outro só levando em conta as características físicas”, diz o endocrinologista Antônio Chacra. A genética responde por até 50% desse ritmo metabólico. Daí, sim, é que alguns magros favorecidos pela carga hereditária podem contar vantagem sobre os gordos. Outro fator fundamental na regulação do ritmo metabólico é o estilo de vida.
10- Cerveja dá barriga: A gordura corporal está relacionada a muitos fatores, inclusive genéticos, mas engordar depende principalmnete da ingestão calórica diária. O álcool é bastante calórico: são 7 calorias por grama. “Só que um copo de cerveja de 200 mililitros tem o mesmo número de calorias de um suco de laranja”, explica a nutricionista Camila Leonel. O problema é que ninguém toma 10 copos de suco, um atrás do outro, mas muita gente manda para dentro 10 latinhas de cerveja ou 10 chopes. “Qualquer produto consumido em excesso leva ao aumento de peso. É tudo uma questão da quantidade e da frequência em que você bebe” frisa a especialista.

Fomte:  Biosferas

Referência: Revista Super Interessante – Edição Especial – 73 Mitos Alimentares.

10 de fev. de 2011

Opinião: Batalha continua para quem não passou no vestibular

Com a publicação das listas de aprovados nos principais vestibulares do país, os mais concorridos e mais desejados, em muitos lares a comemoração é certa. Depois de anos de estudo, investimento financeiro, emocional e intelectual, a recompensa chegou.
Nem todos, porém, estão felizes. Na verdade, para a grande maioria há a frustração. Em algumas carreiras, para cada um que conseguiu uma vaga, quarenta ficaram sem. Mais uma vez, vão ter que arregaçar as mangas e enfiar a cabeça nos livros. Ou até cursar uma faculdade que não seja de ponta.
Entre esses, alguns podem pensar de que foi muito esforço para nada, não sendo justo ficarem sem uma vaga. Como pode também não parecer justo ter poucas vagas em universidades tão boas e ainda por cima de graça.
Talvez não seja justo mesmo. Mas, para quem a vida é justa, nessa ideia que fazemos de Justiça, em que há tudo para todos e de maneira igual? Viver é estar constantemente lutando para que as coisas caminhem da melhor maneira possível, não idealizada. Isso é para todos. Basta observarmos os animais na natureza, que vida dura – tendo que caçar e procurar sua comida diariamente; tendo que se defender dos seus predadores e acidentes naturais. É um lutar constante e diário.
Para nós também é assim. Só que dentro de um sistema com certa organização – chamado civilizado – em que as vagas no ensino superior não são disputadas com duelos de morte, mas com uma prova de três ou quatro dias, depois de muito preparo e dedicação. Perde-se a vaga e não a vida – a luta pode e deve continuar.
No entanto, as provas só vão se repetir depois de muitos meses, novos estudos, investimentos ... A ideia que fica é de que se está perdendo tempo e dinheiro. Principalmente para aqueles jovens que são muito cobrados pela família, ou por eles mesmos. O tempo todo que estiveram na escola, o único objetivo que tinham era passar no vestibular de alguma universidade pública. As escolas de ensino médio ensinaram isso para eles e para seus pais. Afinal, ter alunos que foram aprovados nessas instituições dá muito status.
Mas, como já disse, não há vagas para todos. Então, aqueles que não foram aprovados em alguma instituição reconhecida estão fadados a fracassarem na vida? Pelo contrário, há lugar para todos.
É isso que precisamos ajudar os nossos jovens enxergarem. No caso, eles perderam apenas uma batalha. A vida continua para ser vivida e desbravada. Para isso, necessitarão da ajuda de seus familiares, principalmente os pais. Muitos deles também estão tristes. A maioria torcia para que os filhos entrassem numa universidade pública. O custo que envolve cursar uma particular é alto.
Não adianta nada massacrar os jovens com discursos de que não se empenhou o bastante. Nem tudo dependeu do talento deles, a concorrência é muito grande e, por vezes, desigual.
O importante é apoiar o filho – dando um colo mesmo. Para depois, juntos, verem as possibilidades que têm. Se puderem ver sem o tom do fracasso, enxergarão muitas. Quem sabe o jovem pode vislumbrar nesse período, entre um vestibular e outro, o que realmente deseja fazer. E aquele que parecia ser um tempo perdido, transforma-se em tempo de amadurecimento.

(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga)
 
Fonte: g1

9 de fev. de 2011

2011 - Ano Internacional das Florestas

As Nações Unidas declararam 2011 como o Ano Internacional de Florestas e o Ministério do Meio Ambiente prepara uma programação de eventos para aumentar a conscientização sobre a importância das florestas para as pessoas, com destaque para a conservação, o manejo e o desenvolvimento sustentáveis. "Florestas para as pessoas" é o tema do Ano, que será lançado no dia 24 de janeiro, em Nova Iorque (EUA), durante a 9ª Sessão do Fórum das Nações Unidas para Florestas (UNFF, sigla em inglês).
A logotipo preparada pela ONU mostra o papel fundamental das pessoas na conservação e exploração sustentável das florestas, que garantem moradia para pessoas, hábitat para a diversidade biológica e estabilidade para o clima mundial, além de serem fonte de alimentos, medicamentos e água potável.

Em todo o mundo, as florestas cobrem 31% da área terrestre, servem de casa para 300 milhões de pessoas e garantem a sobrevivência de 1,6 bilhão de pessoas. O Brasil, segundo país com a maior extensão florestal do planeta, atrás apenas da Rússia, tem 516 milhões de hectares de florestas naturais e plantadas, o que equivale a 60,7% do território nacional, de acordo com dados do Serviço Florestal Brasileiro (SFB).

Maravilhosas fotos marinhas.


Esta é uma coleção de lindas fotos do fundo do mar. Clique nas imagens para ampliá-las


6 de fev. de 2011

Jogo Pirâmide Alimentar

Alimentos em sua base são as fontes primárias, ou seja, que devem estar presentes em maior quantidade, enquanto o topo é constituído por alimentos que devem ser moderados ou até mesmo evitados.
Temos três eixos principais em uma pirâmide que são eles: Equilíbrio, Variedade e Moderação;
Equilíbrio: temos que nos alimentar de vários tipos de alimentos, para termos todos nutrientes necessários.
Variedade:  Alimentar de vários tipos de alimentos, ricos em fibras, cálcio, entre outros nutrientes.
Moderação: Comer os todos os alimentos em quantidades moderadas.
Este jogo abaixo proporciona a montagem correta da pirâmide alimentar para o bom funcionamento do organismo.


5 de fev. de 2011

Nosso Planeta perdeu mais de 30% de seus recursos naturais!

Em 40 anos, países tropicais extinguiram cerca de 60% de sua biodiversidade
Em menos de 40 anos, o mundo perdeu 30% de sua biodiversidade. Nos países tropicais, contudo, a queda foi muito maior: atingiu 60% da fauna e flora original. Os dados são do Relatório Planeta Vivo 2010, publicado a cada dois anos pela organização não governamental WWF.
O relatório, cujas conclusões são consideradas alarmantes pelos ambientalistas, é produzido em parceria com a Sociedade Zoológica de Londres (ZSL, na sigla em inglês) e Global Footprint Network (GFN).
“Os países pobres, frequentemente tropicais, estão perdendo biodiversidade a uma velocidade muito alta”, afirmou Jim Leape, diretor-geral da WWF Global. “Enquanto isso, o mundo desenvolvido vive em um falso paraíso, movido a consumo excessivo e altas emissões de carbono.”
A biodiversidade é medida pelo Índice Planeta Vivo (IPV), que estuda a saúde de quase 8 mil populações de mais de 2,5 mil espécies desde 1970.

3 de fev. de 2011

Os 3R

O consumo sustentável tem três regras de ouro, conhecidas como os três erres: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Veja o que você pode fazer para colocá-las em prática.

Redução: Reduzir o consumo desnecessário é o início da preservação do meio ambiente, evitando a poluição, o esgotamento dos recursos e o aquecimento global.


Reutilização: Sempre que consumirmos, é importante verificar um meio de utilizar novamente os materiais, prolongar a sua vida útil e evitar o descarte.

Reciclagem: Separe o seu lixo e recicle tudo o que puder. Podem ser reciclados óleos usados, eletrodomésticos, pilhas, baterias, borracha, madeira, livros, automóveis, etc.

Aprenda a usar lixeiras coloridas:

Marrom: lixo orgânico;
Vermelha: Plásticos;
Verde: Vidros;
Azul: Papéis;
Amarela: Metais.
A separação de dejetos facilita a reciclagem e ajuda a preservar a qualidade dos materiais. Se perto da sua casa na tiver coletores coloridos, improvise os seus e depois entre em c0ontato com a empresa que faz a coleta de lixo de sua rua. O meio ambiente agradece.

1 de fev. de 2011

Rio no Pantanal de Mato Grosso do Sul tem mortandade de peixes

Cardumes de pintados, pacus, dourados, cacharas e até arraias estão boiando mortos pelo Rio Negro, em Aquidauana, no Pantanal, em Mato Grosso do Sul. A Polícia Militar Ambiental estima a mortandade em várias toneladas, acrescentando que ainda não tem a dimensão exata da quantidade. Segundo moradores ribeirinhos, as baías e margens do rio estão forradas de peixes mortos.
O biólogo Roberto Gonçalves Machado, do Instituto Estadual de Meio Ambiente, constatou na manhã desta segunda-feira (31) a ocorrência do fenômeno considerado de grande proporção, depois de voar sobre a região da sub-bacia do Rio Negro. A pesca é proibida no local, por ser considerado um dos berçários de reprodução de peixes pantaneiros.
Técnicos do instituto comentaram que os sintomas são os mesmos registrados em outras ocorrências do gênero. Os peixes ficam agonizando com a cabeça fora de água em busca de ar, devido à falta de oxigênio na água. Essa deficiência é consequência do grande volume de cinzas produzidas pelas queimadas, que são levadas pelas enxurradas para o leito dos rios pantaneiros.
 

Fonte: G1