
Albuquerque tratou de descobrir tudo sobre a cobra. Não demorou em saber que ela havia sido capturada por três moleques pantaneiros, em 1985. A cobra de duas cabeças estava nas barrancas do rio Paraguai, que corre nos fundos do campus. Criados no Pantanal, os garotos não tinham medo de cobra. Capturaram a bicha e a levaram ainda viva ao biólogo Ivã Moreno, que a sacrificou.
Moreno, hoje na Universidade Federal de São Carlos, não estudou o exemplar. O resultado da pesquisa saiu publicado na semana passada no Journal of Natural History. Além das duas cabeças, a cobra tem um par de corações, um par de fígados, dois estômagos e três pulmões.
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